Resultado dos garimpos que eles amam fazer em feiras e viagens somados a peças que herdaram dos avós e muitas obras de arte do próprio Renato e de amigos artistas, o amplo imóvel é misto de ateliê, escritório e casa. Mas parece mesmo uma galeria de arte!
Saindo do elevador, a recepção é feita por obras de uma exposição que Renato fez, tempos atrás. Seguindo para o hall, objetos de design, artesanato, móveis de família, coleção de fotos e trabalhos de artistas diversos. Nada de papel de parede: Cezar escolheu a estampa e fez um adesivo dourado por cima da tinta vermelha, num efeito que realça as obras de arte.
“O maior legado da Lina foi o modo de fazer uma arquitetura que tenha sentido, que crie ressonância no coração das pessoas, uma arquitetura que busca conforto, em todos os sentidos da palavra.”
O trabalho do morador está em todos os ambientes. Renato faz esculturas e objetos em tecidos, bordados, muitas vezes entrelaçados em desenhos. “Esses trabalhos em tecido têm tudo a ver com esse universo de coisas antigas, de garimpo, de misturar as coisas que eu e o Cezar gostamos”, ele diz.
Há muito para explorar no ambiente. Além de quadros, esculturas e coleções, móveis antigos se misturam a peças modernas e uma estante vertical foi transformada em rack horizontal por Cezar, para acomodar outros tantos objetos e livros. Há obras de arte por todos os lados: na sala de jantar, na cozinha, nos banheiros e, claro, também no ateliê de
Renato, no escritório de Cezar e no quarto do casal, onde reina uma cabeceira feita por Renato, com tecidos da Adriana Barra.
Abaixo, no sentido horário: obras de Renato na entrada. Em meio a obras de arte, efeito da luminária na sala. Estante transformada em rack por Cezar. Na cozinha, mais obras de arte.
Eventos, lançamentos e exposições. Mês de conferir as iniciativas criativas, propostas estéticas, conceitos, formas e materiais. Casa Cor, Design Weekend, SP-Arte Viewing Room e muito mais.
O mundo nunca prescindiu de comunicação; menos ainda de sociabilidade. Dos afetos, então, nem se fala. Mas, subitamente, nos vimos isolados. São Paulo ficou deserta
Jurandir Valença, diretor da Biblioteca Mário de Andrade, cita o escritor e poeta argentino Jorge Luis Borges, que dizia imaginar o paraíso como um tipo de biblioteca, para reverenciar esse templo da cultura.
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