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Ícone renovado

Jurandir Valença, diretor da Biblioteca Mário de Andrade, cita o escritor e poeta argentino Jorge Luis Borges, que dizia imaginar o paraíso como um tipo de biblioteca, para reverenciar esse templo da cultura.

Há apenas um ano à frente da primeira e principal biblioteca pública de São Paulo e a segunda maior do Brasil, Jurandir já alcançou a proeza de fazer da Mário de Andrade a mais ativa do país em termos de programação cultural.

“A biblioteca tem de se comunicar com a contemporaneidade. Quero desmistificar a ideia de que biblioteca é apenas o lugar silencioso de pesquisa e leitura. Não. Ela também pode ser um centro cultural, um local onde possam conviver de maneira harmoniosa diversas linguagens”, diz o engenheiro químico, jornalista e artista, que possui vasta experiência em gestão pública, com passagens pela Oficina Oswald de Andrade, teatro Cacilda Becker, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural SP e também projetos de curadoria em artes visuais.

A construção icônica no centro da cidade ganhou vida nova com slams, saraus, palestras, feira de troca de livros, teatro nas noites de segunda, concertos de música brasileira erudita contemporânea, o Cine Mário, teatro, contação de histórias e oficinas para as crianças nos fins de semana, a transformação do Hall da Estátua em espaço expositivo, e 180 móveis de design moderno na ambientação.

Os visitantes que, em 2019, somaram 515 mil, estão retornando. “Quero trazer escolas públicas e privadas para conhecer a biblioteca. O acervo abriga coleção preciosa de livros, mapas, gravuras e documentos do século 16 até os dias atuais.”

Faz parte do projeto de renovação a higienização da torre da biblioteca, que guarda cerca de 300 mil itens, dispostos em 22 andares, e também um café, previsto para 2023.

Biblioteca Mário de Andrade

Rua da Consolação, 94
@bibliotecamariodeandrade

Jurandir Valença
Diretor da Biblioteca Mario de Andrade

@juravalenca7

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