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O grande potencial da cannabis

Carolina Ferraz foi convidada para conhecer uma plantação de cannabis medicinal no Uruguai – a poucos quilômetros de Punta Del Este, para ser mais precisa. Não tinha a menor noção do que iria encontrar e muito menos sobre o processo de plantio da famosa plantinha.

por Carolina Ferraz

Carolina Ferraz - O grande potencial da cannabis - Jornal aQuadra
Carolina Ferraz

Vou contar rapidamente o que aprendi nessa empreitada. São três amigos brasileiros que, juntos, fundaram a Heluz, empresa especializada em cannabis medicinal de alta qualidade para exportação, e estão trabalhando no projeto há seis anos. Fiquei chocada com a tecnologia aplicada. As plantas madres vieram de um laboratório na Suíça considerado um dos melhores do mundo no desenvolvimento genético desse tipo de planta, importaram uma planta com genética específica, eleita dez vezes a melhor do mundo para uso específico em doenças como Parkinson e Epilepsia, entre outras. Não bastasse tudo isso, eles ainda patentearam essa genética específica para plantação in door, para exportação.

Ou seja, ninguém está brincando em serviço. Afinal, esse é um business seriíssimo e movimenta centenas de milhares de dólares no mundo, sendo um dos mercados que mais cresceu na última década.
E o mais interessante foi a maneira como fui apresentada a tudo isso! Foi a primeira vez que a mãe de um dos sócios foi conhecer a fazenda, então formamos um grupo composto pela mãe, irmãs, cunhado, sobrinhos e amigos, fazendo juntos essa descoberta. Foi lindo, as crianças corriam pela plantação e viveiro, nós todos caminhávamos e trocávamos impressões, maravilhados com tanta organização e beleza. O dia estava agradável, fazia sol, mas o vento era refrescante e nem percebemos que o tempo passava e o fim do dia já ia chegando.

Por último, a maior surpresa de todas: visitamos o galpão de armazenagem que estava com duas toneladas de cannabis secando. Essa planta armazenada é outra genética feita para o plantio outdoor, mais usada para cosméticos. Nunca vi nada igual. Eram pequenas plantas, como pequenos pinheirinhos, penduradas pelos pés num espaço gigante e com pé-direito de cerca de 5 metros, completamente repleto de plantas até o teto, sem falar no perfume forte e doce. Essa visão foi muito impactante, ficamos todos de bocas abertas.

Talvez, para quem conheça, meu assombro pode parecer exagero, mas eu nunca havia visto nada igual! Saí de lá apaixonada pelo projeto e por seus criadores. Parabéns ao Luca Cohen, Henning Sandtfoss e Aloysio Campos, muito sucesso nessa empreitada!

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