
Alma do mar
Todo mundo ama o mar, mas poucos têm consciência do potencial do oceano, da sua importância e dos perigos que ele corre.
Essa tecnologia continua sendo um carro que ocupa muito espaço, que trafega em alta velocidade, que congestiona, que influencia negativamente as políticas de uso e ocupação do solo, etc. É uma solução melhor que o carro movido a combustível fóssil, mas está muito longe de ser a solução ótima. Então, por que estamos tão obcecados pelo carro elétrico?
Um pouco porque, em todo o mundo, governos subsidiam o carro elétrico com redução de impostos no momento da aquisição do veículo, oferta de carregamento de baterias gratuito, oferta de estacionamento público gratuito ou permissão do tráfego desses veículos nas faixas de ônibus. Essas medidas não podem ser defendidas como benéficas para a mobilidade urbana, muito pelo contrário, subsidiar estacionamento e circulação de carros (elétricos ou não) nas cidades são medidas completamente contrárias ao seu bom funcionamento. Chamar de política de mobilidade urbana, ou “mobilidade urbana sustentável”, um conjunto de subsídios estatais ao carro elétrico é um completo disparate. Isso é a mais clara força de um lobby.
Atualmente, o mundo conta com uma frota de cerca de 11 milhões de veículos elétricos, que devem chegar a 145 milhões no final da década. Se suas baterias forem descartadas indevidamente, podem liberar elementos tóxicos, inclusive metais pesados. Além disso, a produção da energia elétrica pode causar elevado impacto ambiental.
Se querem subsidiar soluções elétricas de mobilidade urbana, que comecem pelas bicicletas e pelos ônibus elétricos.
As bicicletas elétricas são sim revolucionárias. A grande vantagem é que ela se adapta melhor que uma bicicleta normal ao nosso contexto rodoviário urbano com poucas ciclovias, onde temos de percorrer grandes distâncias e enfrentar subidas na viagem casa-trabalho. As bicicletas elétricas têm autonomia e velocidade média semelhantes ao carro, mas ocupa pouco espaço, não polui, é fácil de estacionar e faz bem à saúde. Elas ainda são caras para a população em geral, mas estão baixando de preço e, claro, sua operação é muito barata, diferente do carro.
Semelhante às bicicletas elétricas, os ônibus elétricos também podem beneficiar a cidade. Recente estudo da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) estima que os ônibus elétricos na China economizam mais diesel do que todos os carros elétricos do mundo juntos! A China está na vanguarda da mobilidade urbana elétrica: os EUA têm 300 ônibus elétricos, a China tem 421.000.
Como os ônibus elétricos estão em circulação constate, causam mais impacto na redução da poluição local que os carros elétricos, que, como os outros carros, estão estacionados 90% do tempo. Ou seja, se o estado brasileiro quer uma frota de veículos elétricos, o melhor seria subsidiar a compra de bicicletas e ônibus elétricos, e não de carros elétricos.
O motor elétrico não é perfeito, mas é melhor que o motor a diesel ou a gasolina. Devemos perguntar qual é a melhor forma de utilização dessa tecnologia para que traga mais benefícios para a mobilidade urbana nas nossas cidades. Trocar carros não elétricos por elétricos não é, certamente, a melhor forma.
*Originalmente publicado em https://caosplanejado.com/menos-carros-eletricos-mais-bicicletas-e-onibus-eletricos/
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Batemos um papo com o jovem arquiteto Felipe Hess, cujo trabalho, caracterizado por projetos limpos com influência dos anos 1950, tem chamado a atenção de publicações nacionais e internacionais.
Inaugurado recentemente em São Paulo, o Dois Trópicos é um lugar que integra gastronomia, prática de ioga e botânica, onde as pessoas podem dedicar um tempo para cuidarem de si mesmas.
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