A startup Sináptica compartilha conhecimentos neurocientíficos para transformar pessoas em seres humanos compassivos.
Aos 43 anos, Ivo Machado já viveu muitas vidas nesta vida. Despertou quebrando muito a cara e viajando o mundo em busca de respostas. Do Ivo que praticava esportes radicais sem proteção, na adolescência, para o que hoje é pai de duas crianças, estudante de medicina, empreendedor bem-sucedido, aluno no CCare, em Stanford, e que lidera um trabalho voluntário de meditação e neurociência, há uma ponte chamada meditação, a qual ele trilha há 30 anos.
“A direção é mais importante que a velocidade. Todo mundo pode transformar a própria vida. Para isso, é necessário se comprometer, se encarar no espelho e agir no sentido da mudança. É simples, mas não é fácil. Entender como nosso cérebro funciona e os impactos no corpo, usar as técnicas corretas e a compaixão para reestruturar o cérebro, perdoar a si mesmo e aos outros. Isso muda tudo, inclusive a saúde. A compaixão é a chave”, afirma.
Movido pela paixão de ver vidas transformadas, Ivo iniciou uma nova empreitada com a startup Sináptica, criada a partir do trabalho voluntário que realiza ao lado das sócias Camila Holpert e Luciana Branco. Para a nova empresa, chamaram também o neurocientista Leandro Oliveira. “Com a Sináptica, compartilhamos conhecimentos neurocientíficos para transformar comportamentos por meio de pequenas mudanças diárias e, assim, transformar pessoas em seres humanos compassivos. Nosso desejo é levar a neurociência e a meditação para as crianças”, conta.
@ w e a r e s i n a p t i c a
Artista visual radicada em Miami, a carioca Maritza Caneca, autora da seção Q desta edição, começou a trabalhar com fotografia em produções cinematográficas nos anos 1980. Após 30 anos no set de filmagens, sentiu necessidade de se expressar sob seu próprio olhar.
Maria Olívia Junqueira trabalhou como voluntária, preparando comida numa paróquia e também na Pão da Rua, que fornece pães para o padre Ju- lio Lancelotti distribuir aos moradores de rua. Na pandemia, de quarentena, ela criou um grupo nos Jardins, onde mora, propondo aos vizinhos a doação de alimentos que têm em casa e não vão usar.
Setembro começa com o bom astral da lua crescente. As atenções se voltam para o corpo, para o visual, é a largada das preparações para o final do ano que está logo aí.
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