Tenho a sensação de que estamos começando a sair do casulo, em um movimento de dentro para fora que tem a ver com a chegada de uma primavera especial que nos brinda com uma profusão de cores e aromas, deixando tudo mais bonito e inspirador.
Há vontade de respirar, viver, pedalar. Fomos conferir a ciclovia, que, renovada, à beira do Rio Pinheiros, atrai cada vez mais ciclistas e revela uma nova visão da cidade, que retoma seu movimento.
Com todos os protocolos de segurança, museus, galerias e eventos, como Casa Cor e Bienal, dão novo impulso às artes e nos fazem acreditar em dias melhores. A exposição do fotógrafo Luiz Braga, no Instituto Tomie Ohtake, com imagens poderosas da Amazônia, virou matéria em Cultura.
A cidade se abriu também para novos restaurantes. Depois da pandemia, muitos surgiram, inclusive no centro, que está ganhando uma nova forma, mais frenética e mais moderna, que retratamos em Caminhada.
Percebemos também uma movimentação merecida em torno do Dia das Crianças e de muitas empreendedoras, que trazem ideias inovadoras e otimistas, que aqui mostramos.
As previsões apontavam que tudo seria mais minimalista depois da pandemia, mas o que se vê é o contrário. Sig Bergamin mostra sua casa e conta como fez dela o melhor exemplo de maximalismo elegante e confortável, misturando tudo de que ele mais gosta.
As cores e o alto-astral que tanto valorizamos são marcantes também na obra do artista Eric Carrazedo, que ilustra o Q desta edição. E o escritor Ignácio de Loyola Brandão nos brinda com uma crônica deliciosa. Boa leitura!
Helena Montanarini
ERIC CARRAZEDO
Presente em coleções da SaatchiArt e com obras no exterior, constrói um rico e bem-humorado universo sobre a natureza humana.
@carrazedoart
FELIPE SS RODRIGUES
Arquiteto e mestre em arquitetura, colabora com a Magik JC na construção de edifícios residenciais populares com bom design.
@felipessr
HELENA CAUDURO
Fotógrafa que domina o drone com maestria, adora fotos aéreas e tem intimidade com a ciclovia, que fotografou para esta edição.
@jp_drone
VICTORIA MANZOLI
Ela se aventura no mundo das artes desde sempre, mas nos últimos anos focou nas artes visuais.
@victoriamanzoli
Diante da correnteza de transformações que ocorreram do início do século 20 até os dias de hoje, homens e mulheres se percebem angustiados com as diferentes formas de relações, casamentos e famílias que já não são estruturas pré-moldadas.
O chamado Fim do Mundo fica no extremo sul do Chile, mais especificamente na Terra do Fogo, na Patagônia chilena, onde a potência da natureza impressiona.
Presidente da Birmann S.A, Rafael Birmann tornou-se referência com mais de 20 empreendimentos corporativos que impactaram a cidade.
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