Futuro do presente
Esta é uma história que merece ser contada, entre tantas outras que vou compartilhar por aqui com vocês. Em 1981, eu morava na França, e
Menu
Menu
Nascida no Rio de Janeiro, Cristina Cordula formou- -se em Comunicação Social antes de se tornar modelo internacional e conquistar a França.
Estilista, consultora de imagem, apresentadora de TV, fundadora e diretora criativa de sua própria marca de make- -up, a Magnifaik, autora de best sellers lançados pela Editora Larousse, ela participou do curta-metragem O retorno, realizado por Karl Lagerfeld, em 2013, e, graças a seu desempenho e popularidade, foi eleita a mulher do ano na França, em 2014!
Bonita, carismática, simpática e elegante, Cristina Cordula nos encontrou no bar do Hotel The Peninsula, onde todos os olhos se voltavam para ela. Tamanha é sua notoriedade que o gerente do hotel não quis cobrar nosso consumo durante a entrevista! Assim foi o chá da tarde com a brasileira mais famosa na França, em um dos hotéis mais lindos de Paris!
Como você conquistou a França?
A França foi o país que me recebeu e me acolheu. Eu já trabalhava bem no Brasil e, no f inal dos anos 80, tinha o sonho de ser modelo internacional. O início na Europa foi muito difícil. Eu já estava quase desistindo, quando fui para Milão com a esperança de conseguir algo na Giorgio Armani e, por acaso, encontrei com meu cabeleireiro de São Paulo, o Marco, do salão Marco e Marcelo Beauty. Ele estava em Milão para fazer os penteados para alguns desfiles, e me disse que eu não conseguia trabalho por causa do meu cabelo comprido. Sugeriu cortar bem curto.
Seu cabelo se tornou sua marca registrada!
Sim, minha marca registrada, graças ao Marco. Esse desfile foi a coisa mais incrível que podia ter acontecido. Encontrei a Betty Lago que, depois, se tornou minha melhor amiga e madrinha do meu filho. Ela indicou que eu fosse à agência em que trabalhava em Paris. Ali retiraram todas as minhas fotos de cabelo comprido do meu book e fizeram um portrait, com o cabelo muito curto e vestida com um smoking, bem à la garçonne.
Eles me passaram uma lista com os designers que eu devia procurar. Então, na minha primeira temporada, fiz 23 desfiles: Dior, Garou, Chanel, todos os japoneses, Comme des Garçons. Fiquei muito feliz, e não parei mais. Na sequência, vieram outros desfiles, editoriais, campanhas.
De modelo a consultora de imagem?
Depois de ser modelo, tive meu filho aqui, e já estava morando em Paris havia uns dez anos quando decidi ser consultora de imagem. Fiz um programa no canal M6, com quatro estilistas, trabalhei muito e acabei tendo esse programa só para mim. Mais tarde, vieram outros programas e me tornei conhecida na França.
O sotaque brasileiro não atrapalhou?
O francês gosta da alegria e do otimismo do brasileiro, os franceses gostam do Brasil. A gente tem uma história muito antiga com a França e isso me ajudou bastante, mas é claro que trabalhei muito para conseguir meu espaço.
Esta é uma história que merece ser contada, entre tantas outras que vou compartilhar por aqui com vocês. Em 1981, eu morava na França, e
Localizado em um dos prédios mais emblemáticos do centro de São Paulo, o Esther Rooftop, restaurante dos franceses Benoit Mathurin e Olivier Anquier, tem cardápio renovado.
Neste momento em que a volta ao mundo presencial parece mais acelerada do que podíamos imaginar, com tantos eventos e compromissos, percebo que o resgate das relações é o que recuperamos de mais importante.
design
gestão digital
gestão digital
Receba avisos sobre novos artigos e novas edições do jornal.